sábado, 16 de janeiro de 2010

Expresso da Meia-Noite


Billy Hayes é um jovem americano que está em Istambul, na Turquia, e possui um único objetivo: embarcar de volta para os EUA. Ele está a um passo de realizá-lo, mas o destino lhe guarda surpresas, novas experiências virão. O destino quis que a polícia o flagrasse carregando haxixe. Este foi o embarque em sua nova vida. Ele só desejava voltar à sua amável terra natal. Agora, amabilidade é uma palavra da qual ele desconhecerá o significado.

Conhecerá, sim, o significado da palavra desolação. Sob condições subumanas e deploráveis da prisão turca para a qual ele é despojado, conhecerá, a fundo, as instituições que regem aquele país. Ser um estrangeiro complica um pouco mais as coisas. Billy sentirá sob sua própria pele a aplicação de cada lei. As leis que moldam-se e transmutam-se ao tempo; leis corruptas, de um país mergulhado na pobreza; as leis dos interesses: a lei dos homens.

O que resta ao jovem rapaz senão a tentaviva de embarcar no expresso da meia-noite? Antes que a loucura extinga por completo o pouco de luz que ainda há no fim da linha.

Produzido em 1978, porém de um contexto atualíssimo, Expresso da Meia-Noite ganhou dois óscares. Direção de Allan Parker, com roteiro do brilhante Oliver Stone.

'' Todos nós viemos de uma fábrica e às vezes uma fábrica faz máquinas ruins, que não funcionam. Então as colocam aqui. As máquinas não sabem que são ruins, mas o pessoal da fábrica sabe. Sabe que você é uma das máquinas que não funciona. ''

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